O processo de envelhecimento envolve uma série de mudanças fisiológicas e anatômicas que afetam todos os sistemas do corpo, incluindo o sistema nervoso central e periférico. Essas alterações neurológicas são resultado da combinação de fatores genéticos e ambientais que contribuem para a degradação celular e molecular ao longo do tempo.

No sistema nervoso, o envelhecimento está associado a uma perda progressiva de neurônios, redução na velocidade de condução dos impulsos nervosos e diminuição da neuroplasticidade. Essas mudanças podem causar dificuldades no equilíbrio e impactar os órgãos dos sentidos, como a visão e a audição, comprometendo a qualidade de vida. Além disso, o envelhecimento também traz alterações no humor e comportamento, e em algumas populações, há uma prevalência maior entre mulheres idosas, caracterizando a "feminização da velhice."

No campo da neurologia geriátrica, é comum o diagnóstico de condições específicas como a sarcopenia, caracterizada pela perda progressiva da massa e força muscular, que é crucial para a mobilidade e a independência dos idosos. Síndromes geriátricas, como quedas frequentes e problemas cognitivos, aumentam o risco de declínio funcional, e algumas dessas síndromes estão associadas a diferentes tipos de demências.

A compreensão das bases fisiopatológicas e genéticas do envelhecimento permite o desenvolvimento de estratégias personalizadas que melhoram a qualidade de vida dos idosos, mitigando os impactos das doenças neurodegenerativas.

Este curso se destina aos alunos e Profissionais da área de Genética, assim como o Público em geral interessado pelo tema.

O conteúdo do curso ficará disponível por até 120 dias após a compra.