O exercício físico é influenciado por variáveis como intensidade, volume, frequência e duração, que determinam as respostas fisiológicas do corpo durante o treino. A intensidade, que se refere à carga ou esforço aplicado, pode variar de leve a máxima, afetando sistemas como o cardiovascular, o respiratório e o muscular. Treinos de alta intensidade elevam rapidamente a frequência cardíaca, o consumo de oxigênio e a produção de lactato, ativando predominantemente o sistema anaeróbico. Em contrapartida, exercícios de baixa intensidade mantêm uma resposta mais moderada e sustentada, privilegiando o sistema aeróbico, o que favorece a recuperação e a melhora da resistência.

O volume de treino, relacionado à quantidade total de trabalho realizado (tempo ou número de séries e repetições), também exerce um impacto significativo nas respostas fisiológicas. Treinos de maior volume tendem a promover maior fadiga muscular e depleção de reservas energéticas, estimulando adaptações como aumento na capacidade de resistência muscular e no armazenamento de glicogênio. Por outro lado, treinos de menor volume priorizam a intensidade e podem induzir ganhos de força e potência. O equilíbrio entre essas variáveis é essencial para adaptar o organismo às demandas específicas do treino, potencializando os benefícios e minimizando o risco de lesões ou sobrecarga

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