A arquitetura modernista, que emergiu entre o final do século XIX e meados do século XX, caracteriza-se pelo rompimento com estilos históricos e pela busca da funcionalidade e simplicidade. Baseando-se na premissa de que "a forma segue a função", esse movimento valoriza o uso de materiais industriais como aço, concreto e vidro, resultando em construções com linhas limpas e ausência de ornamentos. Arquitetos como Le Corbusier e Walter Gropius foram fundamentais na definição dos princípios modernistas, promovendo a integração entre os espaços internos e externos.

Além de influenciar a estética das edificações, o modernismo também impactou o urbanismo, propondo cidades mais funcionais e com áreas verdes. No Brasil, Oscar Niemeyer e Lúcio Costa destacaram-se como ícones desse movimento, especialmente com a construção de Brasília, que se tornou um símbolo da arquitetura modernista. A obra modernista reflete não apenas as inovações tecnológicas, mas também um desejo de criar ambientes habitáveis e acessíveis às novas demandas sociais do século XX.

Este curso propõe-se, portanto, a realizar um apanhado geral sobre a ascensão e derrocada do Modernismo no Brasil e sua dissociação com seus próprios princípios de características fortemente humanitárias. Ademais, falaremos também sobre as contradições e experiências modernas que levaram a uma nova produção arquitetônica pós-modernista, e o poder fundamental da gestão pública sobre a permanência ou não de certos modelos urbanos em nossa sociedade e muito mais.

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O Curso História Da Arquitetura E Urbanismo VI é voltado para profissionais e estudantes da área de Arquitetura e Urbanismo, além de interessados no assunto

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