A Teoria Empírica de Campo, ou Teoria dos Efeitos Limitados, é um ramo que inclui diferentes abordagens psicológicas e sociológicas. No campo das abordagens psicológicas, quem se destaca é Kurt Lewin. A Teoria da Dissonância Cognitiva foi desenvolvida por Leon Festinger, discípulo de Lewin, em 1957.



Dessa forma, os contextos sociais em que vivem os indivíduos foram incluídos nos estudos a respeito da comunicação de massa. É a primeira vez em que se nota a influência das relações interpessoais na configuração dos “efeitos” da comunicação. Sendo assim, da ideia de efeitos diretos se chega à questão de um processo indireto de influência.



A Teoria Funcionalista tem por objeto de estudo o funcionamento dos MCM em sua relação com o conjunto da sociedade. Tal abordagem teórica, influenciada pelo positivismo e pelo paradigma estrutural-funcionalista, surge como uma possibilidade de analisar globalmente os meios de comunicação, destacando não os efeitos dos meios – que eram o enfoque das teorias anteriores da Mass Communication Research –, mas as funções que são exercidas pelos veículos comunicativos no sistema social.



Para os pesquisadores funcionalistas, os meios de comunicação de massa não tinham o poder de modificar as atitudes, os comportamentos e/ou as opiniões do público, como teorias anteriores haviam defendido, a exemplo da Teoria Hipodérmica. O funcionalismo se tornou, assim, um influente paradigma investigativo dos meios de massa e acabou gerando, posteriormente, a Teoria das Múltiplas Mediações.



Neste curso online, você vai identificar as linhas gerais da Teoria Empírica de Campo inicialmente. Em seguida, vai conhecer os principais elementos das pesquisas sobre o consumo dos mass media e, também, aprender a respeito da relação entre o contexto social e seus efeitos. Além disso, você vai identificar a Teoria Funcionalista dos meios de comunicação de massa, conhecer as escolas de pensamento que influenciaram essa abordagem sociológica (a positivista e a estrutural-funcionalista) e estudar as funções dos MCM inventariadas pelos estudiosos dessas abordagens, tais como a de reforço das normas sociais, atribuição de status, disfunção narcotizante, conformismo social, entre muitas outras.



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